quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O tempo não para

E para quem me pergunta sobre o fim do mundo, eu digo não sei. E faço uma previsão inspirada nas palavras do menino Cazuza:
"Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para"
E em tempo:- E o seu mundo particular? Em que energia está? Quais as cores e amores do seu coração? #intimidade


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Afeto


O ser humano evoluiu: tecnologia, comunicação, conhecimento e técnicas diversas de todos os tipos de aprendizado adquirido. O ser humano estacionou como pessoa e regrediu como afeto, fraternidade, compreensão e intimidade. No corpo a corpo,
 no olhar terno face a face, no aperto de mão sincero: ainda somos seres assustados em desenvolvimento ... algo deve estar errado com a humanidade. Será a sede pelo poder? posição social? ambição? preconceito? medo? insegurança no âmbito mais íntimo da alma?
Eu não sei. Mas me alegra saber que, de fato, para toda regra, sempre existe exceção. #amor

Fotografia Alexandre Devananda


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Bora gente!!

Um pouco de Saturno nessa vida não significa seriedade e rigidez. Eta planetinha mal interpretado!!
Saturno é o garoto velho sábio que convoca a responsabilidade individual nas aventuras do viver. É o que sintetiza e dá vida ao meio do céu, onde criamos asas e desbravamos o mundo e a nossa própria identidade de forma madura. Sim, ele é turrão com os mais teimosos, aí vem com tudo: bora gente! 
"Bora gente" pode caracterizar um chamado além das zonas confortáveis e períodos de estagnação: a paralisação no medo de crescer e de assumir o leme do próprio barco nas escolhas dos mares a serem navegados. Aí ele não perdoa: tempestade sim!!
Mas depois da tempestade, como diziam os antigos, vem a bonança. E incrível: sempre para o bem de todos os envolvidos.
Só não conhece a alegria misteriosa de Saturno quem envelheceu antes da hora e perdeu a garra de seguir e seguir e seguir...
Texto e Fotografia Ekatala Keller
Participação de Olavo Wyszomirski
Vidigal / Rio de Janeiro

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Zen )))

Sempre que em uma consulta astrológica alguém me pergunta sobre a morte, eu me lembro de um conto zen:
A morte da xícara de chá

"Era uma vez um grande mestre do Zen, uma escola de ensinamentos do Buda que tem uma maneira muito realista de
encarar as coisas da vida. Esse grande mestre chamava-se Ikkyu. Desde pequeno mostrava grande inteligência e sempre encontrava uma maneira de resolver seus problemas.

Um dia, um menino estava brincando e deixou cair uma xícara de chá, que foi ao chão e se despedaçou. Não era uma xícara comum, era uma xícara rara, muito antiga e preciosa e era a preferida do mestre de Ikkyu. Preocupado com o acidente, Ikkyu ouviu o mestre chegar e, muito depressa, escondeu os pedaços da xícara atrás das costas. Quando o mestre apareceu, Ikkyu perguntou:

– Por que as pessoas morrem?

– É algo natural — respondeu o mestre. — Tudo tem um tempo de vida e depois morre.

Depois dessas palavras do mestre, Ikkyu lhe mostrou os pedaços da xícara quebrada. Surpreso, o mestre se calou."

O mapa astral traduz a energia individual desde a primeira impressão da chegada nesse mundo (o nascimento) até o último instante, o último suspiro (a morte). Essa é a sua grandeza, pois mantém a intimidade sigilosa de onde viemos e para onde vamos. Amo isso na astrologia, amo a visão respeitosa com que trata os mistérios da vida e do Universo. Talvez por isso eu simpatize tanto com o Zen, pois é uma visão muito livre dos condicionamentos humanos e de respostas prontas. É algo muito simples, cotidiano e repleto de surpresas. É zen.

"Mestre Tokuan estava morrendo; um discípulo aproximou-se e perguntou-lhe qual era o seu testamento. Tokuan respondeu que não tinha testamento; mas o discípulo insistiu:
– Não tendes nada… Nada para dizer?
– A vida não passa de um sonho.
E expirou."

Além da Astrologia, por Ekatala Keller
Fotografia de Alexandre Devananda
Tiradentes - MG






terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A grandiosidade de todas as coisas e de todos os encontros, o inusitado e sábio mundo de Júpiter!

Júpiter é o mensageiro das boas notícias, da expansão energética e da boa sorte. É ele quem traz os bons ventos, as mudanças de estações e a a
mplitude. Júpiter representa o presente em toda a sua forma, a abstração transformada em insistência. Particularmente, eu sinto certa urgência em Júpiter do tipo: a hora é agora, você está pronto?

Estar pronto significa ter a coragem suficiente para encarar o desapego. Encarar as velhas armadilhas do ego, as falsas promessas nunca cumpridas. Mas algumas vezes Júpiter pode se revelar grandiosamente egoísta e tirano: seja feita a minha vontade para o meu interesse e sagrado prazer. E somente assim seja.
Talvez, uma maneira egoísta de vivenciar o velho ditado do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Talvez a audácia em acreditar numa postura hipócrita em exercer o velho controle sobre os outros e sobre os próprios sentimentos.
Mas Júpiter é (sempre!) o mensageiro da boa sorte. Com a sua perspicácia não há miséria nem ignorância porque ele representa a verdade, doa a quem doer. Isto posto, rendo-me aos seus mil encantos. E me apaixono, de novo e de novo e para sempre, pois sem ele não é possível ser feliz, ser exagerado, ser poético e verdadeiro. Simplesmente porque Júpiter vai além de toda a miséria humana. Todas elas, sem distinção de credo, raça ou cor. Ou ainda de referência sexual. De todos os planetas, cálculos e aspectos de um mapa astral, são de Júpiter os reinos das verdades absolutas. Ele é único, é o mestre: O grande representante pela liberdade de expressão, a convocação suprema pela liberdade. Um amante voraz de todas as paixões e loucuras em nome do amor. Pois, que! Felizes os mais sucedidos e inocentes, pois é deles o reino dos céus!
Texto Ekatala Keller
Fotografia Alexandre Devananda
São Thomé das Letras - MG