segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ancestralidade: raízes e asas

Existe uma pergunta que eu sempre gosto de fazer ao meu cliente de leitura de mapa astral pela primeira vez: você está pronto para fazer as pazes com a sua história de vida?
Em seguida, gosto de lembrar: sem preconceito e sem julgamento, esse é o momento.
E isso é astrologia.


Confesso que essa pergunta sempre existiu em mim: o que eu aprendi com a minha própria história de vida até agora? O que é a vida se não ciclos e ciclos de eternos recomeços ( sem fins?)
Eis a questão do meu coração. Eis a minha gratidão à astrologia. Vou explicar.

O mapa natal é dividido em quatro partes. Astrologicamente, chamamos cada parte de quadrante.

Esse desenho forma dois eixos ligados em cruz: O primeiro eixo, em horizontal, liga o ascendente ao descendente ( a linha em "braços abertos" entre o eu e o os outros).

O segundo eixo, em vertical, liga as raízes ou Fundo do Céu com as asas, o Meio do Céu. E esse eixo entre a fonte por onde se nasce e onde estão inscritos o princípio e o fim da vida social está ligado à liberdade e às conquistas individuais, formando assim a "coluna vertebral" do mapa astral: onde se revela a força da ancestralidade e a coragem que impulsiona a seguir o próprio caminho, a escrever e a viver a própria história além de todos os registros e de todo o passado.

Os dois eixos são importantes como delineadores para o mergulho em si mesmo. Mas na prática, através da minha experiência de vida e como astróloga, percebo que o salto quântico é possível quando em compreensão (e em flexibilidade!) do segundo eixo, ou seja, entre as raízes e as asas da própria liberdade de ser quem se é, e onde a partir daí, tudo se torna possível rumo ao desconhecido e misterioso convite existencial chamado de evolução humana.

Entre o sagrado e o mundano está o centro do mapa, o círculo em espiral onde tudo (sempre!) se encontra, se funde e se renova. Eu chamo a isso de amor.


Esse post é dedicado para a cidade de Bandeirantes em nome de Fred, Nice, Maria e Antonio, os meus avós.

Namastê

Ekatala Keller
(Rejane Cristina Gotardo)

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