terça-feira, 27 de novembro de 2012

Meditar é...

Meditar é respirar a vida e viver é permitir que o coração sobreviva além de qualquer julgamento , além de qualquer obrigação e além de si mesmo. E muito além da astrologia...
Namastê!


Fotografia de Alexandre Devananda
Parque da cidade - Rio de Janeiro


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Os filhos do sol sem pai

Ah, a figura do pai. A imagem do provedor, a cultura do patriarca. Quanto vale o amor paterno?

É impossível medir a importância desse camarada no decorrer da vida. Só quem teve o amor do pai pode significá-lo. E 
não falo do pai de corpo presente, nem do pai genético. Muito menos do pai tirano e do pai confuso. Falo aqui do pai companheiro, do sábio que acolhe o filho e faz dele um guerreiro valente na arte de viver.

Para a astrologia, o pai é o Sol, ou seja, nada menos que o essencial. Nem a Lua, a representação da mãe, é de tamanha atuação na busca pela plenitude existencial. Explico.
A energia do sol habita a casa 05: a casa dos filhos, dos descendentes, do prazer, do instinto sexual, da criatividade, da celebração em toda a sua forma, do tesão em seguir, significar e conquistar os valores e princípios de uma vida. É a casa da busca pela preservação da espécie e do seu desenvolvimento em expansão criativa, a casa de todos os cuidados de forma livre e absoluta, sem apego e/ou sentimentalismo (leia-se Lua) e sim com desenvoltura e liberdade. O sol é fogo, e o fogo é a força de toda coragem, transmutação e alquimia.

A essência da liberdade em busca do sentido da própria vida, eis o pai! E eis aqui, astrologicamente, o que ele representa: aquele que cuida, apoia, auxilia, ensina, inicia e torna livre para as conquistas individuais relacionadas às conquistas do meio do céu no mapa astral.

Mas, difícil entender quem nunca teve presente e de forma saudável a figura do pai ou de um representante masculino afetuoso à altura. Ou, na pior das hipóteses, teve um pai despreparado para esse desafio e que se desenvolveu sem rumo, os (inúmeros) filhos do sol sem pai.
Triste, pois é uma referência que mais cedo ou mais tarde, poderá significar muito no momento de escolher/responder a pergunta que sempre ecoa fundo quando à frente de uma encruzilhada: e agora, o que fazer?

Mas como a vida é sábia, abençoa de potenciais e encantos todos aqueles que se arriscam (com ou sem pai) nas esferas de seguir caminhando e cantando e (talvez!) seguindo uma canção.
Dedico esse texto a todos eles, com um beijo e um raio de sol!

Além da Astrologia
Texto e Fotografia Ekatala Keller




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Amor incondicional

Inúmeros são os casos e queixas de ansiedade nos dias atuais. Os aspectos e as considerações da Lua e do planeta Urano no mapa astral podem esclarecer alguns pontos importantes da origem das crises de ansiedade e/ou da Síndrome do Pânico: o "medo” de ter o medo que paralisa e angustia milhares de pessoas.

A compreensão da astrologia busca a raiz da questão. Muitos casos precisam de acompanhamento médico especializado, algumas vezes medicações específicas e cuidados ambulatoriais, o que deve ser feito com dedicação e compromisso.

Mas partindo de um olhar mais profundo sobre o perfil das pessoas afetadas, e excluindo àquelas que sofreram traumas e/ou violência que justifique o diagnóstico, astrologicamente constato que:
A posição da Lua e a sua interferência na vida emocional da pessoa pode sugerir a incapacidade de receber e dar amor incondicional. Os registros de infância de quem teve a mãe distante, fria emocionalmente, sexualmente imatura ou mal resolvida ou ainda controladora e/ou desequilibrada que cobrava demais da criança, algumas vezes exigindo postura produtiva de “criança modelo” ou de criança perfeita, boazinha e simpática, podem desencadear as crises sem nenhum fato aparente, mesmo quando na vida adulta a pessoa tem algum sucesso ou se deu bem.

Observo que algumas mulheres não possuem o dom natural da maternidade, e assim como na síndrome do patinho feio, a criança com a mãe do tipo ambivalente se desenvolve precisando muito da aprovação do outro em tudo o que faz. É o suficiente para não confiar em si mesma e nos seus dons originais, se perdendo em máscaras sociais para ter um comportamento “perfeito” e aceitável. Nesses casos o sucesso é a meta, e o fracasso, os erros eventuais, e as falhas (naturalmente humanas) exercem enorme pressão sobre a pessoa mesmo na fase adulta, paralisando-a ante o medo de não dar certo, ou simplesmente de errar ou de perder algo. O medo da humilhação e o gosto amargo da “derrota” estão por trás desse terror que alimenta as crises e faz perder o chão. É preciso reconhecer que perder faz parte também, e que somos seres falíveis na efemeridade da vida. Reconhecer que se é merecedor de expressar e receber amor, incondicionalmente, em todas as fases e desafios do caminho. E esse talvez seja o significado e sentido do amor próprio: respeito por si mesmo.



Com o dom da originalidade está a força de Urano que convida a pessoa a expressar a sua autenticidade e a desenvolver os seus próprios talentos e habilidades seguindo aquilo que a faz verdadeiramente feliz - de preferência do seu próprio jeito, no ritmo natural do seu corpo e do seu coração. E esse sim é o verdadeiro segredo da autoestima: a sensação de estar e de pertencer a esse mundo do jeito que se é, desfrutando com sabedoria tudo o que aqui é oferecido. Natural e incondicionalmente. Além de qualquer registro de infância e muito além da astrologia...

Além da Astrologia, por Ekatala Keller
Fotografia de Alexandre Devananda
Astrologia&Arte
Ipanema - Rio de Janeiro / RJ

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Peixes, uma canção para a vida e a morte

Eu posso sentir o amor em todos os lugares:
Nas ruas, nas praias, nas comunidades, nos templos, nos cemitérios, nos mercados, nas igrejas....
Eu posso sentir a arte e a beleza da vida em todas as fo
rmas, e talvez por isso eu não tenha pressa
Pois posso sentir o meu coração livre
Batendo junto com a minha alma sem pecado
(Dentro do meu corpo o mundano e o sagrado)
Eu encontro silenciosamente o meu amor...
O amor é a minha devoção
A religiosidade é a minha dança
que inspira e que me prepara para a minha própria morte
e nada mais faz sentido
se eu não encontrar intimamente a minha própria luz
por isso eu fotografo o mundo a minha volta
faço o contato visual, faço amor platônico através das lentes da minha câmera
toco as formas e as pessoas e sou tocada por elas
sem julgamentos, a vida
sem preconceitos, o ser
é assim que eu me dispo
assim.

Além da Astrologia, por Ekatala Keller
Fotografia de Alexandre Devananda
São Thomé das Letras / MG