segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tecendo a teia


O vício da vaidade é para preencher o vazio da ilusão.
O vício do poder é para preencher o vazio da mortalidade.
O vício do sexo é para preencher o vazio da solidão.
O vício do álcool é para preencher o vazio do coração.
O vício do jogo é para preencher o vazio da realidade.
O vício da comida é para preencher o vazio da rejeição.
O vício do consumo é para preencher o vazio da inferioridade.
O vício da mentira é para preencher o vazio da inadequação.
O vício do preconceito é para preencher o vazio da repressão.
O vício da adrenalina é para preencher o vazio da superioridade.
O vício da conquista é para preencher o vazio da fraqueza.
O vício da fofoca é para preencher o vazio da criatividade.
Mas o “vazio” não pode ser preenchido; eis a força recorrente de todo vício.
O vazio é parte integrante da unicidade da vida. Assim é, naturalmente, como uma boa noite de sono é necessária para um novo amanhecer.
O vazio de “ser só” mesmo em coletividade. O vazio de ser único.
O vazio de existir é a própria beleza da vida; é a terra fértil para brotar luz e se fazer consciência.
Ekatala Keller
Fotografia de Alexandre Devananda
Astrologia&Arte
Ipanema/Rio de Janeiro


Nota:- 
Na visão astrológica, o planeta Vênus traduz a sensação daquilo que gostamos e que nos dá prazer, proporcionando a sensação amorosa de “existir”. Eu não classifiquei em #signos os “tipos de vícios” acima citados por entender que tanto o signo solar como o signo de #Vênus pode ser convidativo aos excessos e exageros que causam obsessão ou fuga, e daí a ação repetitiva que alimenta todos os tipos de vícios. Resolvi deixar “em aberto”, sem categorização. É apenas um convite para reflexão, no vazio da individualidade de cada um de nós.

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